Procura-se um 9
https://futebolcartesiano.blogspot.com/2014/02/procura-se-um-9.html
Por Pedro Cavalcanti
Há quatro anos atrás, pouco antes da Copa do Mundo da África do Sul, discutíamos qual seria o ataque do Brasil no Mundial. Tínhamos nomes de sobra, capazes de enriquecerem qualquer debate em mesa de bar. Adriano, na época jogador do Flamengo, havia acabado de conquistar o Campeonato Brasileiro pela equipe rubro-negra. Com 19 gols e algumas polêmicas, o "Imperador" encerrava o ano de 2009 como artilheiro do nacional.
Ronaldo, então jogador do Corinthians, reinava no seu retorno ao futebol brasileiro. Em 38 jogos, o "Fenômeno" marcou 23 gols na temporada e faturou dois títulos pelo Timão. Para quem duvidava que o atacante voltaria a jogar em grande nível, o camisa 9 mostrava ao Brasil que Dunga tinha opções de peso para o time que tentaria o hexa em 2010.
Ainda assim Dunga apostou em Luís Fabiano, que vivia grande fase no Sevilla. Com 21 gols na temporada 2009/2010, o "Fabuloso" chegava à África credenciado como o sucessor de uma dinastia de grandes centro-avantes. Mesmo sem a conquista da Copa do Mundo, Luís Fabiano se destacou e marcou três gols na competição. De fato, não perdemos ineficiência no ataque.
Em 2014, quando todos apostavam que a safra de atacantes seria promissora, esbarramos na desconfiança. Fred, que fez uma grande Copa das Confederações em 2013, não conseguiu manter uma boa sequência de jogos desde então. Tudo graças as lesões.
Luís Fabiano, que voltou ao Morumbi com a promessa de disputar a Copa do Mundo no Brasil, esbarrou na própria irregularidade. Em três temporadas pelo São Paulo, fez alguns gols, mas foi pouco decisivo.
Eis então que surge o nome de Alexandre Pato. O seu retorno ao futebol brasileiro em 2013 seria a oportunidade perfeita para o garoto assumir a vaga na Seleção. Seria... Se não fosse tamanha displicência no Corinthians, Pato certamente estaria na Copa do Mundo. Em um ano, fez apenas um grande jogo, o que foi o suficiente para coloca-lo na relação de convocados de Felipão. Negociado com o São Paulo, Pato terá poucos jogos para mostrar que pode disputar a Copa do Mundo. Perde o Brasil, que discute se "Brocador" e Valter podem vestir a camisa amarela.
Há quatro anos atrás, pouco antes da Copa do Mundo da África do Sul, discutíamos qual seria o ataque do Brasil no Mundial. Tínhamos nomes de sobra, capazes de enriquecerem qualquer debate em mesa de bar. Adriano, na época jogador do Flamengo, havia acabado de conquistar o Campeonato Brasileiro pela equipe rubro-negra. Com 19 gols e algumas polêmicas, o "Imperador" encerrava o ano de 2009 como artilheiro do nacional.
Ronaldo, então jogador do Corinthians, reinava no seu retorno ao futebol brasileiro. Em 38 jogos, o "Fenômeno" marcou 23 gols na temporada e faturou dois títulos pelo Timão. Para quem duvidava que o atacante voltaria a jogar em grande nível, o camisa 9 mostrava ao Brasil que Dunga tinha opções de peso para o time que tentaria o hexa em 2010.
Ainda assim Dunga apostou em Luís Fabiano, que vivia grande fase no Sevilla. Com 21 gols na temporada 2009/2010, o "Fabuloso" chegava à África credenciado como o sucessor de uma dinastia de grandes centro-avantes. Mesmo sem a conquista da Copa do Mundo, Luís Fabiano se destacou e marcou três gols na competição. De fato, não perdemos ineficiência no ataque.
Em 2014, quando todos apostavam que a safra de atacantes seria promissora, esbarramos na desconfiança. Fred, que fez uma grande Copa das Confederações em 2013, não conseguiu manter uma boa sequência de jogos desde então. Tudo graças as lesões.
Luís Fabiano, que voltou ao Morumbi com a promessa de disputar a Copa do Mundo no Brasil, esbarrou na própria irregularidade. Em três temporadas pelo São Paulo, fez alguns gols, mas foi pouco decisivo.
Eis então que surge o nome de Alexandre Pato. O seu retorno ao futebol brasileiro em 2013 seria a oportunidade perfeita para o garoto assumir a vaga na Seleção. Seria... Se não fosse tamanha displicência no Corinthians, Pato certamente estaria na Copa do Mundo. Em um ano, fez apenas um grande jogo, o que foi o suficiente para coloca-lo na relação de convocados de Felipão. Negociado com o São Paulo, Pato terá poucos jogos para mostrar que pode disputar a Copa do Mundo. Perde o Brasil, que discute se "Brocador" e Valter podem vestir a camisa amarela.
