O mês que resgatou a autoestima brasileira

Por Pedro Cavalcanti

Junho foi um mês que mudou a cara do nosso país. Se o futebol é o nosso grande produto de exportação, conseguimos resgatar a alto estima dentro de campo. O Brasil atropelou a Espanha por que jogou muito mais do que os espanhóis durante toda a partida, e não por que "a Dilma comprou o título", como disseram alguns. 



Durante a Copa das Confederações, conheci um novo jogador chamado Neymar. Decisivo e participativo nos grandes jogos pelo Brasil, o camisa 10 mostrou que a Seleção Brasileira de Futebol, que ainda chamarei de time da CBF, pode ser respeitada como sempre foi.

Devo citar também o poder de decisão do Fred, que mesmo começando mal a Copa das Confederações, correspondeu a tradição de grandes camisas nove do futebol brasileiro.

Entretanto, quero ressaltar um cara que reflete não apenas a Seleção Brasileira, mas também o povo brasileiro e o seu momento. Um cara chamado José Paulo Bezerra Maciel Junior, de 24 anos, mostrou que o sucesso depende exclusivamente do trabalho. Esse tal Paulinho, que se tornou um ídolo do Corinthians por tudo o que vez, agora se torna um ídolo de quase todo brasileiro que aprecia futebol. Como toda unanimidade é burra, acredito que um ou outro irá discordar do que estou dizendo.

Independentemente do quarto título brasileiro na Copa das Confederações, o povo deixou o mês de junho com a sensação de dever cumprido. O futebol, que alegrou muita gente, ficou em segundo plano nos últimos dias. O nosso grande troféu deve ser erguido todas as manhãs, pois nenhum campeonato esportivo vale mais do que o poder popular diante das mazelas que todos nós enfrentamos diariamente.

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