O que falta ao Palmeiras?

https://futebolcartesiano.blogspot.com/2014/04/por-pedro-cavalcanti-mesmo-sendo-um-sao.html
Por Pedro Cavalcanti
Mesmo sendo um são-paulino doente, não resisti a um convite de um primo palmeirense. Fui ao Pacaembu na noite do último sábado para ver o Palmeiras enfrentar aquele time carioca que não deveria estar na Série A. Para quem gosta de futebol, um prato cheio. O Paulo Machado de Carvalho pode não ser o melhor estádio de São Paulo, mas certamente é o mais gostoso para assistir um jogo. Para um bairrista assumido, uma grande oportunidade de xingar uma leva de torcedores do time das Laranjeiras.
O problema é que falta ao 'Alviverde imponente' de 2014 um melhor entendimento do que é jogar a Série A quando se é um clube gigante, com uma história quase centenária. A Série B acabou há quase cinco meses, e pelo futebol demonstrado nas duas primeiras rodadas deste Brasileirão, o Palmeiras ainda não mudou a chave.
O time da Unimed não mereceu o resultado. Por tudo o que criou, cabia mais. Fred, que será o homem de referência do Brasil na Copa do Mundo, perdeu um gol incrível na segunda etapa. Antes disso, porém, botou a bola no pé de Rafael Sobis no gol da vitória. Enquanto isso, Conca dominou o meio de campo e mostrou que continua sendo aquele jogador diferenciado que brilhou no título brasileiro de 2010 pelo próprio 'time do tapete'.
Do lado verde, posso ressaltar a grande partida de Fernando Prass e a disposição de Valdívia. Nada espetacular, é verdade. Entretanto, ninguém saiu do Pacaembu dizendo que faltou ao chileno suar a camisa. Fora isso, é evidente a falta de bons nomes, principalmente entre os volantes. Ao que tudo indica, Gilson Kleina e Josimar assumirão um namoro em breve, pois nada explica a titularidade do ex-jogador do Internacional enquanto o uruguaio Eguren não recebe mais oportunidades.
Com a saída de Alan Kardec, muito lembrada pelos 'fãs' de Paulo Nobre na derrota pela segunda rodada, o Palmeiras perde muito mais do que o seu homem de referência. O centro-avante era o jogador mais temido pelas zagas adversárias e um dos poucos jogadores identificados com a torcida. O mandatário alviverde dormiu com a orelha quente após a última derrota e certamente já entendeu que a cobrança por grandes resultados será ainda maior nesta temporada. Ser o 'Campeão do Século' não deixa de ser uma alcunha de respeito. O problema é que o futebol mudou e o velho 'Palestra' ainda não conseguiu acompanhar o progresso. Se o péssimo resultado de sábado não foi um sinal de que as coisas precisam mudar no Palmeiras, não sei mais o que precisa acontecer para que a postura diretiva mude dentro do clube.
Mesmo sendo um são-paulino doente, não resisti a um convite de um primo palmeirense. Fui ao Pacaembu na noite do último sábado para ver o Palmeiras enfrentar aquele time carioca que não deveria estar na Série A. Para quem gosta de futebol, um prato cheio. O Paulo Machado de Carvalho pode não ser o melhor estádio de São Paulo, mas certamente é o mais gostoso para assistir um jogo. Para um bairrista assumido, uma grande oportunidade de xingar uma leva de torcedores do time das Laranjeiras.
O problema é que falta ao 'Alviverde imponente' de 2014 um melhor entendimento do que é jogar a Série A quando se é um clube gigante, com uma história quase centenária. A Série B acabou há quase cinco meses, e pelo futebol demonstrado nas duas primeiras rodadas deste Brasileirão, o Palmeiras ainda não mudou a chave.
O time da Unimed não mereceu o resultado. Por tudo o que criou, cabia mais. Fred, que será o homem de referência do Brasil na Copa do Mundo, perdeu um gol incrível na segunda etapa. Antes disso, porém, botou a bola no pé de Rafael Sobis no gol da vitória. Enquanto isso, Conca dominou o meio de campo e mostrou que continua sendo aquele jogador diferenciado que brilhou no título brasileiro de 2010 pelo próprio 'time do tapete'.
Do lado verde, posso ressaltar a grande partida de Fernando Prass e a disposição de Valdívia. Nada espetacular, é verdade. Entretanto, ninguém saiu do Pacaembu dizendo que faltou ao chileno suar a camisa. Fora isso, é evidente a falta de bons nomes, principalmente entre os volantes. Ao que tudo indica, Gilson Kleina e Josimar assumirão um namoro em breve, pois nada explica a titularidade do ex-jogador do Internacional enquanto o uruguaio Eguren não recebe mais oportunidades.
Com a saída de Alan Kardec, muito lembrada pelos 'fãs' de Paulo Nobre na derrota pela segunda rodada, o Palmeiras perde muito mais do que o seu homem de referência. O centro-avante era o jogador mais temido pelas zagas adversárias e um dos poucos jogadores identificados com a torcida. O mandatário alviverde dormiu com a orelha quente após a última derrota e certamente já entendeu que a cobrança por grandes resultados será ainda maior nesta temporada. Ser o 'Campeão do Século' não deixa de ser uma alcunha de respeito. O problema é que o futebol mudou e o velho 'Palestra' ainda não conseguiu acompanhar o progresso. Se o péssimo resultado de sábado não foi um sinal de que as coisas precisam mudar no Palmeiras, não sei mais o que precisa acontecer para que a postura diretiva mude dentro do clube.