O dono do mundo

Por Pedro Cavalcanti

Pela segunda vez na história a Bola de Ouro parou nas mãos de Cristiano Ronaldo. Superando Lionel Messi e Franck Ribéry, o português atingiu o maior prêmio individual do futebol mundial pela primeira vez desde que chegou ao Real Madrid, em 2009.

Há quem ache que o futebol gira em torno de uma única disputa individual. Assim como em outras modalidades, é necessário uma disputa entre dois grandes nomes. Foi assim na época de Senna e Prost na Fórmula 1, ou mesmo no boxe, na época de Ali contra Foreman, na década de 1970. Messi e Cristiano Ronaldo, na condição de gênios, não poderiam ficar fora desse tipo de comparação.



Não posso esconder de vocês que sou fã de Lionel Messi. Sempre considerei o argentino a exemplificação da perfeição dentro de um campo de futebol. Além de uma incrível capacidade de finalização, "La Pulga" sempre foi um jogador objetivo, que joga para o time. Entretanto, como não exaltar Cristiano Ronaldo?

Na última temporada o "Gajo" evoluiu. Muito mais participativo nos momentos decisivos, Ronaldo assumiu a responsabilidade também na Seleção Portuguesa. Mesmo sem títulos pelo Real Madrid na última temporada, o camisa 7 encheu os olhos do mundo quando foi mais objetivo. Sem Messi, que passou boa parte da temporada passada lesionado, a Fifa optou pelo jogador mais regular da temporada europeia.

Dessa forma, Cristiano Ronaldo chega à Copa do Mundo com todos os holofotes do mundo sobre si. Entretanto, diferente de Lionel Messi, o atacante português não terá ao seu lado uma grande equipe. Classificado às duras penas após a repescagem, Portugal definitivamente não terá a melhor geração de sua história atuando no Brasil. Ronaldo é o melhor do mundo, fato, mas ainda não operou milagres.






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