O dia da saudade

https://futebolcartesiano.blogspot.com/2014/04/o-dia-da-saudade.html
Por Pedro Cavalcanti
Há oito anos o Brasil perdia Telê Santana. Há dois dias perdemos Luciano do Valle. Compara-los não deixa de ser uma burrice tremenda, mas é impossível não dizer que os dois foram mestres naquilo que fizeram. Cada um seu campo, Telê e Luciano ajudaram a fazer do esporte um verdadeiro espetáculo, muito além da vitória ou da derrota.
Se hoje eu escrevo, as vezes com uma bela dose de paixão, certamente fui influenciado pela saudosa dupla. O meu amor por futebol nasceu ao ouvir histórias de uma certa Seleção Brasileira de Futebol de 1982, que jogava por música. O maestro dessa orquestra era Telê Santana, que soube conduzir uma constelação de estrelas à glória. O título não veio, é verdade, mas nenhuma outra seleção provoca um brilho no olhar tão grande nos olhos dos mais velhos quanto aquele time.
Como são-paulino, não tenho palavras para expressar a minha gratidão a Telê Santana. É verdade que não acompanhei a geração de ouro do Tricolor, pois tinha pouco mais de um ano quando conquistamos o primeiro título mundial. Entretanto, como não exaltar o responsável pelos maiores títulos que o meu time conquistou?
Já Luciano do Valle foi um dos primeiros homens que admirei no esporte. Antes mesmo de saber quem era craque dentro de campo, imitava as narrações do locutor nas minhas disputas de futebol de botão. Tentava depositar a mesma carga de emoção que Luciano transmitia num grito de gol. Aliás, graças a Luciano do Valle, aprendi que nem só de futebol vive o brasileiro. O vôlei, o futsal, o boxe e o basquete são algumas modalidades que aprendi a apreciar desde muito pequeno. Como era gostoso ouvir as narrações dos eventos transmitidos pelo antigo 'Show do Esporte', na Rede Bandeirantes. Como foi lindo aprender que um gol vai muito além de um lance esportivo que define a pontuação de um time. Como foi lindo!
Hoje o céu recebe mais um gênio. Deus estava precisando mesmo de um locutor capaz de narrar os jogos do time de Telê Santana. Com tanta gente competente "lá em cima", duvido que haverá uma nova Tragédia do Sarriá. Aqui fica a saudade, mas também fica a certeza de que o meu mundo foi um lugar melhor graças aos dois mestres.
Há oito anos o Brasil perdia Telê Santana. Há dois dias perdemos Luciano do Valle. Compara-los não deixa de ser uma burrice tremenda, mas é impossível não dizer que os dois foram mestres naquilo que fizeram. Cada um seu campo, Telê e Luciano ajudaram a fazer do esporte um verdadeiro espetáculo, muito além da vitória ou da derrota.
Se hoje eu escrevo, as vezes com uma bela dose de paixão, certamente fui influenciado pela saudosa dupla. O meu amor por futebol nasceu ao ouvir histórias de uma certa Seleção Brasileira de Futebol de 1982, que jogava por música. O maestro dessa orquestra era Telê Santana, que soube conduzir uma constelação de estrelas à glória. O título não veio, é verdade, mas nenhuma outra seleção provoca um brilho no olhar tão grande nos olhos dos mais velhos quanto aquele time.
Como são-paulino, não tenho palavras para expressar a minha gratidão a Telê Santana. É verdade que não acompanhei a geração de ouro do Tricolor, pois tinha pouco mais de um ano quando conquistamos o primeiro título mundial. Entretanto, como não exaltar o responsável pelos maiores títulos que o meu time conquistou?
Já Luciano do Valle foi um dos primeiros homens que admirei no esporte. Antes mesmo de saber quem era craque dentro de campo, imitava as narrações do locutor nas minhas disputas de futebol de botão. Tentava depositar a mesma carga de emoção que Luciano transmitia num grito de gol. Aliás, graças a Luciano do Valle, aprendi que nem só de futebol vive o brasileiro. O vôlei, o futsal, o boxe e o basquete são algumas modalidades que aprendi a apreciar desde muito pequeno. Como era gostoso ouvir as narrações dos eventos transmitidos pelo antigo 'Show do Esporte', na Rede Bandeirantes. Como foi lindo aprender que um gol vai muito além de um lance esportivo que define a pontuação de um time. Como foi lindo!
Hoje o céu recebe mais um gênio. Deus estava precisando mesmo de um locutor capaz de narrar os jogos do time de Telê Santana. Com tanta gente competente "lá em cima", duvido que haverá uma nova Tragédia do Sarriá. Aqui fica a saudade, mas também fica a certeza de que o meu mundo foi um lugar melhor graças aos dois mestres.