Precisamos engrenar

Por Pedro Cavalcanti

É curioso ver como o clima de Copa do Mundo tomou conta de todo o país. Entretanto, me parece que a Seleção Brasileira ainda não foi contagiada. Se o desempenho abaixo do esperado contra a Croácia aconteceu pelo "nervosismo da estréia", não podemos mais usar essa prerrogativa para justificar o que aconteceu no empate contra o México. Felipão, conhecido pela sua capacidade de motivar um elenco, precisará voltar a dar os seus 'nós táticos'. Afinal de contas, quem quer ser campeão do mundo precisa superar fortes marcações, nem que seja na base da jogada aérea, algo que também não temos.



Tive a impressão de que o Brasil se limitou a esperar por um erro defensivo do México para buscar o gol com mais eficiência. Num jogo onde os três zagueiros adversários estavam bem postados, esperava que Ramires e Paulinho fossem mais incisivos nas chegadas ao ataque. Neymar, muito bem marcado, pouco pôde fazer. Não era falta de talento, mas sim falta de mobilidade do ataque brasileiro.

Em dois jogos nesta Copa do Mundo já deu para perceber que somos limitados do meio de campo pra frente. Apesar de não fazer parte do time que acredita no Fred como o 9 ideal para o Brasil, deu pra perceber que a bola não chega com qualidade ao nosso homem de referência dentro da área. Talvez a Seleção cresça quando enfrentar um adversário que jogue e deixa jogar. A questão é que num torneio de sete jogos, nem sempre enfrentaremos times ousados. Também vale lembrar que o tempo para que haja evolução é muito curto e já passou da hora de 'estrearmos' neste Mundial, até porque a desconfiança dos torcedores nunca será algo positivo.

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