O mentiroso




Lá se vão sete anos do ilustríssimo discurso do ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira, em um seminário realizado pelo comitê de candidatura do evento, poucos meses antes de o Brasil ser confirmado cede do mundial de 2014. 
A declaração foi feita em um 9 de maio de 2007, mas bem que poderia ter sido proferida em um primeiro de abril, como hoje.

Abaixo os melhores momentos da "piada" de Teixeira:


"Nenhum governo deverá gastar um centavo sequer pela Copa do Mundo, pois tudo será bancado pela CBF e seus patrocinadores, todos privados. Os estádios também não serão de responsabilidade dos Estados, mas poderão ser melhorados por meio da iniciativa privada". 

"Cada país que disputa a Copa salda seus gastos com hotel, alimentação e outras coisas, fazendo com que nenhum Estado tenha que gastar. Quando menos dinheiro público, melhor a Copa. Assim, os comitês não receberão dinheiro da União, dos Estados e dos municípios".

"Copa significa uma oportunidade única para gerar empregos, investimentos estrangeiros, transmissão de uma imagem boa do Brasil para o mundo, promoção do turismo. São incontáveis benefícios".


Pois é. 
Fato é que só mesmo quem tinha acabado de voltar de Marte poderia acreditar em alguma dessas palavras. Quem conhece um pouco da biografia desse senhor e de sua instituição, percebeu a mentira deslavada que foi dita. Não é a toa que fugiu do país.  

Quem tinha o mínimo de bom-senso era contra a realização da Copa no Brasil. Os protestos contrários ao evento, hoje tão recorrentes, fariam muito mais sentido lá em 2007. Poderiam quiçá ter evitado que FIFA escolhesse o Brasil, assustada com as manifestações. Mas o gigante ainda estava adormecido. Agora é tarde. 

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