Era uma vez o legado

Por Pedro Cavalcanti

Faltando pouco mais de uma semana para o início da Copa do Mundo, ainda discutimos se as obras de mobilidade e os detalhes finais das arenas que sediarão os jogos do Mundial estarão prontas para o começo do torneio. Não são raras as vezes que nos deparamos com comentários acalorados nas redes sociais, quase sempre criticando a forma como a organização para a competição foi tocada.



Confesso que não estou afim de 'chover no molhado' escrevendo sobre o tema mais batido dos últimos anos. Em 2007, quando conquistamos o direito de receber a Copa do Mundo da Fifa, boa parte da sociedade já imaginava como organizaríamos o maior evento futebolístico da terra. O que estamos vendo nas últimas semanas é apenas a confirmação do que foi dito nas conversas de boteco dos últimos sete anos.

Mesmo abrindo mão do óbvio caminho da crítica pasteurizada, ainda não consigo digerir o fato de que Goiânia não receberá a Copa do Mundo. O estado costuma frequentar a elite do futebol brasileiro, muito por causa do Goiás, que vez ou outra leva grandes públicos ao Serra Dourada. Mesmo assim a capital goiana foi preterida entre as sedes do Mundial. Goiânia recebeu como 'prêmio' ser sede do penúltimo amistoso do Brasil antes da estréia contra a Croácia, algo muito pequeno perto do potencial que a cidade do centro-oeste do Brasil possuí.

Muito se fala em legado financeiro das capitais que receberão a Copa do Mundo. Apesar disso, fico pensando no legado técnico que estádios construídos em Manaus, Brasília e Cuiabá deixarão ao futebol de seus estados. O planejamento nasceu torto a partir daí, infelizmente.



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