Ídolos não morrem

https://futebolcartesiano.blogspot.com/2014/06/idolos-nao-morrem.html
Por Pedro Cavalcanti
Sei que deveria usar este espaço para falar da Copa do Mundo, já que faltam apenas três dias para a abertura da competição. Aliás, já tinha decidido escrever sobre o clima contraditório que cerca a maior competição do futebol mundial, especialmente em São Paulo. O problema é que nada no mundo da bola pode ser planejado sem contarmos com o imponderável. É assim dentro de campo e, infelizmente, fora dele.
Pobre daquele que nunca teve um ídolo. Referências e espelhos fazem parte da vida, assim como alegrias e tristezas. Como no Brasil o futebol é um dos únicos meios de alguém se tornar 'imortal', certamente você que lê este texto guarda no peito o nome de algum jogador que viverá para sempre. Se você for torcedor do Internacional, fatalmente se lembrará de Fernando Lúcio da Costa. Para nós, mais íntimos, o grande Fernandão.

Neste fim de semana perdemos mais uma daquelas figuras que faziam do esporte algo muito maior do que resultados, números e dinheiro. Fernandão sempre será lembrado pelo comprometimento às camisas que vestiu. No meu São Paulo encerrou a carreira como jogador. No Internacional virou lenda e ganhou o mundo com a mesma facilidade que tinha para vencer os defensores adversários. Se nunca foi um gênio, podemos dizer que nenhum outro jogador sintetizou tão bem a alma do torcedor colorado, que saiu do calvário do rebaixamento aos '45 minutos do segundo tempo' do Brasileirão de 2002 (ainda sem Fernandão) para se tornar campeão do mundo quatro anos mais tarde.
Ainda bem que o futebol é capaz de imortalizar alguns personagens que povoarão o coração de todo torcedor. Sendo assim, não preciso ter medo de dizer que Fernandão saiu dessa 'área' para buscar a bola logo 'ali'. Sem medo, o camisa 9 colorado atendeu a convocação de Deus e passará a atuar num time diferenciado, onde só joga quem foi capaz de encher um povo de alegrias nas arquibancadas do nosso mundo.
Sei que deveria usar este espaço para falar da Copa do Mundo, já que faltam apenas três dias para a abertura da competição. Aliás, já tinha decidido escrever sobre o clima contraditório que cerca a maior competição do futebol mundial, especialmente em São Paulo. O problema é que nada no mundo da bola pode ser planejado sem contarmos com o imponderável. É assim dentro de campo e, infelizmente, fora dele.
Pobre daquele que nunca teve um ídolo. Referências e espelhos fazem parte da vida, assim como alegrias e tristezas. Como no Brasil o futebol é um dos únicos meios de alguém se tornar 'imortal', certamente você que lê este texto guarda no peito o nome de algum jogador que viverá para sempre. Se você for torcedor do Internacional, fatalmente se lembrará de Fernando Lúcio da Costa. Para nós, mais íntimos, o grande Fernandão.

Neste fim de semana perdemos mais uma daquelas figuras que faziam do esporte algo muito maior do que resultados, números e dinheiro. Fernandão sempre será lembrado pelo comprometimento às camisas que vestiu. No meu São Paulo encerrou a carreira como jogador. No Internacional virou lenda e ganhou o mundo com a mesma facilidade que tinha para vencer os defensores adversários. Se nunca foi um gênio, podemos dizer que nenhum outro jogador sintetizou tão bem a alma do torcedor colorado, que saiu do calvário do rebaixamento aos '45 minutos do segundo tempo' do Brasileirão de 2002 (ainda sem Fernandão) para se tornar campeão do mundo quatro anos mais tarde.
Ainda bem que o futebol é capaz de imortalizar alguns personagens que povoarão o coração de todo torcedor. Sendo assim, não preciso ter medo de dizer que Fernandão saiu dessa 'área' para buscar a bola logo 'ali'. Sem medo, o camisa 9 colorado atendeu a convocação de Deus e passará a atuar num time diferenciado, onde só joga quem foi capaz de encher um povo de alegrias nas arquibancadas do nosso mundo.