Quem é mesmo o país do futebol?

https://futebolcartesiano.blogspot.com/2014/03/quem-e-mesmo-o-pais-do-futebol.html
Por Pedro Cavalcanti
Mesmo num fim de semana onde grande parte dos estaduais tiveram rodadas decisivas, percebi que os assuntos predominantes nas resenhas de segunda-feira foram os jogos dos campeonatos europeus, mais precisamente o clássico entre Real Madrid e Barcelona. Sendo bem honesto, pouco se falou do clássico entre Santos e Palmeiras. Corinthians e Atlético Sorocaba? Que nada! Botafogo e São Paulo? Magina!
É verdade que os três jogos que envolveram os grandes times de São Paulo neste domingo não valiam muita coisa. Santos e Palmeiras brigaram pelo posto de primeiro lugar na fase inicial do Campeonato Paulista. Entretanto, mesmo com a vitória alvinegra, não podemos dizer que o time do técnico Oswaldo de Oliveira garantiu um caminho mais fácil até o final da competição. Em caso de classificação nos pênaltis diante da Ponte Preta e vitória palmeirense sobre o Bragantino, lá se vai toda a vantagem construída em 15 modorrentas rodadas.
Corinthians e São Paulo, donos das duas maiores torcidas do estado, pouco mobilizaram os seus seguidores. Enquanto o Tricolor atuou com os reservas na vitória por 2 a 0 diante do Botafogo, em Ribeirão Preto, o Timão encerrou a sua trajetória neste estadual vencendo o Atlético Sorocaba, no Pacaembu.
Na contra-mão de todo o marasmo vivido pelo futebol brasileiro, tivemos um verdadeiro jogo dos sonhos entre Real Madrid e Barcelona. A vitória dos catalães por 4 a 3 na casa dos "Merengues" embolou ainda mais o Campeonato Espanhol. Faltando nove rodadas, três times ainda brigam pelo título da competição. Com tanta disputa, tanto destaque na mídia brasileira e tanta repercussão, será que o rótulo de "país do futebol" ainda nos cabe?
Queiram ou não, a nata do nosso futebol floresce apenas nos últimos meses do ano, quando a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro entram na reta final. Se a nossa temporada dura aproximadamente 10 meses, talvez em apenas dois há, de fato, jogos atrativos. Dessa forma, não há como competir com o mercado europeu, que oferece grandes partidas durante o ano todo. Quando observarmos o futebol brasileiro como um produto, sem a visão cega da paixão, certamente entenderemos o por que de tanta exaltação ao futebol do velho continente.
Mesmo num fim de semana onde grande parte dos estaduais tiveram rodadas decisivas, percebi que os assuntos predominantes nas resenhas de segunda-feira foram os jogos dos campeonatos europeus, mais precisamente o clássico entre Real Madrid e Barcelona. Sendo bem honesto, pouco se falou do clássico entre Santos e Palmeiras. Corinthians e Atlético Sorocaba? Que nada! Botafogo e São Paulo? Magina!
É verdade que os três jogos que envolveram os grandes times de São Paulo neste domingo não valiam muita coisa. Santos e Palmeiras brigaram pelo posto de primeiro lugar na fase inicial do Campeonato Paulista. Entretanto, mesmo com a vitória alvinegra, não podemos dizer que o time do técnico Oswaldo de Oliveira garantiu um caminho mais fácil até o final da competição. Em caso de classificação nos pênaltis diante da Ponte Preta e vitória palmeirense sobre o Bragantino, lá se vai toda a vantagem construída em 15 modorrentas rodadas.
Corinthians e São Paulo, donos das duas maiores torcidas do estado, pouco mobilizaram os seus seguidores. Enquanto o Tricolor atuou com os reservas na vitória por 2 a 0 diante do Botafogo, em Ribeirão Preto, o Timão encerrou a sua trajetória neste estadual vencendo o Atlético Sorocaba, no Pacaembu.
Na contra-mão de todo o marasmo vivido pelo futebol brasileiro, tivemos um verdadeiro jogo dos sonhos entre Real Madrid e Barcelona. A vitória dos catalães por 4 a 3 na casa dos "Merengues" embolou ainda mais o Campeonato Espanhol. Faltando nove rodadas, três times ainda brigam pelo título da competição. Com tanta disputa, tanto destaque na mídia brasileira e tanta repercussão, será que o rótulo de "país do futebol" ainda nos cabe?
Queiram ou não, a nata do nosso futebol floresce apenas nos últimos meses do ano, quando a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro entram na reta final. Se a nossa temporada dura aproximadamente 10 meses, talvez em apenas dois há, de fato, jogos atrativos. Dessa forma, não há como competir com o mercado europeu, que oferece grandes partidas durante o ano todo. Quando observarmos o futebol brasileiro como um produto, sem a visão cega da paixão, certamente entenderemos o por que de tanta exaltação ao futebol do velho continente.
Mas fugindo da questão marketing, a qualidade é incomparável. Dá desgosto de acompanhar uma partida do Paulista, ou até do Brasileiro depois de um jogo desses, ou qualquer jogo da Champions, até a caneleira Premier League...
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