A Bandeirinha Gostosa

Por Pedro Cavalcanti

Para quem não conhece, a HBO transmitiu uma excelente série produzida no Brasil chamada '(FDP)'. Como o nome e o blog sugerem, trata-se de uma trama baseada num árbitro de futebol chamado Juarez Gomes da Silva, interpretado pelo ator Eucir de Souza, que tenta lidar com todo o tipo de pressão dentro e fora de campo, além de se esforçar para recuperar a sua família em meio a uma crise conjugal. Para quem não conhece, recomendo.



Num dos 13 episódios da primeira (e única) temporada, uma bandeirinha com belos atributos físicos entra em campo e mexe com o coração do protagonista. Vitória, interpretada pela atriz Fernanda Franceschetto, rapidamente chama a atenção do público masculino, ainda que a sua qualidade técnica seja bem discutível. Como não quero estragar a surpresa de ninguém, não falarei sobre o desfecho. Entretanto, outra 'personagem' interpretada por mais uma Fernanda anda chamando a atenção dos fãs de futebol.

Fernanda Colombo, árbitra assistente filiada à Federação Catarinense de Futebol e recém promovida ao posto de aspirante à Fifa, anda chamando a atenção pelo o que tem feito dentro de campo. Infelizmente, de forma negativa. Se não bastassem os erros cometidos na vitória do São Paulo sobre o CRB-AL na semana passada (pelo menos dois que posso chamar de absurdos), pela Copa do Brasil, a 'bandeirinha' foi decisiva neste domingo, ao marcar um impedimento completamente inexistente do cruzeirense Marcelo Moreno.



O ex-árbitro Alfredo dos Santos Loebeling foi enfático. Para ele, há outros interesses além dos atributos técnicos de cada profissional: "A escolha dos candidatos tem sido como se fosse o BBB (Big Brother Brasil). Eles, bombados. Elas, bonitas. Ela (Fernanda Colombo) é bonita, gostosa, mas é fraca tecnicamente e tem sido exposta pela Comissão de Arbitragem em todas as rodadas apenas para ser mais uma 'atração' na partida. Um assistente erra e vai para a geladeira. Ela erra e vai para a próxima rodada. Até quando?".

Para quem acompanha futebol apenas com o olhar de um torcedor, fica difícil teorizar quando o erro de um profissional da arbitragem prejudica o seu time. A questão, neste caso, não pode ser a grossura das coxas da moça. Certamente não teríamos 10% dessa repercussão se os erros cometidos fossem de um rapaz. Por outro lado, Fernanda Colombo não pode ser absolvida e precisa passar por uma reciclagem ou por um exame de vista. Se falta igualdade no futebol, como dizem muitos, está na hora dessa mudança começar pela mídia. Enquanto a análise se basear num rostinho bonito, o nosso futebol sofrerá com a falta de profissionalismo. Afinal de contas, é pedir demais para os comentaristas pararem de olhar para a bunda da assistente que trabalha na beira do gramado?


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