Pequena reflexão sobre o sorteio

https://futebolcartesiano.blogspot.com/2013/12/pequena-reflexao-sobre-o-sorteio.html
Por Gabriel Schubsky
A terça-feira chegou. Hora de voltarmos nossa atenção novamente pra Copa do Mundo aqui no Futebol Cartesiano.
Um bom momento para pararmos para pensar sobre o resultado do sorteio.
Há gente que até desconfia de fraude no processo. Mas convenhamos, a FIFA tem muitos outros alvos pra tentar manipular. Alvos que geralmente envolvem muito dinheiro, como o sorteio de ingressos do mundial. Que ninguém duvide que o randômico processo de distribuição de tickets não foi mais amigável para os torcedores de países mais ricos. Agora, o sorteio dos grupos não muda nada na vida (e no bolso) da FIFA. Não passa de um vídeo para tumultuar e multiplicar views.
Bom, voltando ao futebol, creio que é valido um pequeno exercício de como teriam ficado os grupos da Copa caso fosse utilizado o critério antigo, do ranking somado ao histórico recente.
Como teria ficado o mapa da Copa com Itália, Holanda e Inglaterra no lugar de Colômbia, Bélgica e Suíça?
Pra isso, temos que pensar que tendo 5 europeus como cabeças de chave, não precisaríamos do tal pote X. Porque sobrariam exatamente 8 europeus no pote 4. O Pote 2 também ficaria perfeito com a chegada da Colômbia: 3 sul-americanos + 5 africanos = 8. Esse fato nos impossibilita de fazer uma simples substituição nos grupos. Pois, se colocarmos a Colômbia no lugar de Holanda, Itália ou Inglaterra, a mesma cairia em um grupo com outro país da América do Sul. O que não é permitido. Ou seja, só refazendo o sorteio desde seu início mesmo.
Fato é que teríamos uma Copa totalmente diferente. Não teríamos um grupo com 3 campeões do mundo, muito menos um grupo reeditando a final da última Copa. O mais próximo de um grupo da morte seria o grupo em que caísse a França.
Mas aqui aparece a questão, caro cartesiano. O que você acha mais interessante:
Grupos complicados que forçam clássicos na primeira fase e, ao mesmo tempo, grupos fracos, sem jogos de grandes seleções?
ou
Grupos mais equilibrados. Com isso, teoricamente, mais chance de clássicos a partir das oitavas-de-final?
Eu ainda prefiro a segunda alternativa. Mas confesso que comecei a me empolgar com alguns jogos que estão por vir no mundial do Brasil. Até porque, sempre existe o risco de desclassificação de potências na fase de grupos. Casos de 2010 (Itália e França) e 2002 (Argentina e França).
E você, leitor?
A terça-feira chegou. Hora de voltarmos nossa atenção novamente pra Copa do Mundo aqui no Futebol Cartesiano.
Um bom momento para pararmos para pensar sobre o resultado do sorteio.
Há gente que até desconfia de fraude no processo. Mas convenhamos, a FIFA tem muitos outros alvos pra tentar manipular. Alvos que geralmente envolvem muito dinheiro, como o sorteio de ingressos do mundial. Que ninguém duvide que o randômico processo de distribuição de tickets não foi mais amigável para os torcedores de países mais ricos. Agora, o sorteio dos grupos não muda nada na vida (e no bolso) da FIFA. Não passa de um vídeo para tumultuar e multiplicar views.
Bom, voltando ao futebol, creio que é valido um pequeno exercício de como teriam ficado os grupos da Copa caso fosse utilizado o critério antigo, do ranking somado ao histórico recente.
Como teria ficado o mapa da Copa com Itália, Holanda e Inglaterra no lugar de Colômbia, Bélgica e Suíça?
Pra isso, temos que pensar que tendo 5 europeus como cabeças de chave, não precisaríamos do tal pote X. Porque sobrariam exatamente 8 europeus no pote 4. O Pote 2 também ficaria perfeito com a chegada da Colômbia: 3 sul-americanos + 5 africanos = 8. Esse fato nos impossibilita de fazer uma simples substituição nos grupos. Pois, se colocarmos a Colômbia no lugar de Holanda, Itália ou Inglaterra, a mesma cairia em um grupo com outro país da América do Sul. O que não é permitido. Ou seja, só refazendo o sorteio desde seu início mesmo.
Fato é que teríamos uma Copa totalmente diferente. Não teríamos um grupo com 3 campeões do mundo, muito menos um grupo reeditando a final da última Copa. O mais próximo de um grupo da morte seria o grupo em que caísse a França.
Mas aqui aparece a questão, caro cartesiano. O que você acha mais interessante:
Grupos complicados que forçam clássicos na primeira fase e, ao mesmo tempo, grupos fracos, sem jogos de grandes seleções?
ou
Grupos mais equilibrados. Com isso, teoricamente, mais chance de clássicos a partir das oitavas-de-final?
Eu ainda prefiro a segunda alternativa. Mas confesso que comecei a me empolgar com alguns jogos que estão por vir no mundial do Brasil. Até porque, sempre existe o risco de desclassificação de potências na fase de grupos. Casos de 2010 (Itália e França) e 2002 (Argentina e França).
E você, leitor?