Quero acreditar

https://futebolcartesiano.blogspot.com/2014/01/quero-acreditar.html
Por Pedro Cavalcanti
Mesmo não sabendo chutar uma pedra, desde pequeno sou fascinado por futebol. Nunca consegui entender muito bem o que faz do esporte uma paixão. Até hoje só consegui entender que todo brasileiro nasce querendo ser o novo Pelé. Como disse um antigo professor, "só no Brasil as crianças chutam qualquer objeto redondo que veem pela frente. Desde pequenos temos o instinto do gol".
Confesso também que o futebol sempre despertou o meu lado mais inocente. Bobo, até. Quantas e quantas vezes fui ao Morumbi apenas com o dinheiro do ingresso e alguns fiapos na carteira? Talvez não cometeria uma loucura dessas para uma entrevista de emprego, por exemplo, mas com certeza repetira a dose várias e várias vezes para ir ao Cícero Pompeu de Toledo.
O que me assombra nos últimos meses são as notícias sobre irregularidades na decisão do STJD que envolve a queda da Portuguesa à Série B. Até o meu lado mais imbecil ficou puto com tamanho escândalo. Ontem, após o promotor Roberto Senise afirmar em entrevista à Rádio Bandeirantes que há indícios de que alguém da Lusa ganhou dinheiro para escalar o atacante Héverton, passei a pedir ao céu para que isso não seja verdade. A alma de Dener não merece tamanho desprestígio.
Quero acreditar que o futebol ainda é decidido no campo. Afinal de contas, cresci ouvindo a frase "que vença o melhor". Quero acreditar também que a tradição da Lusa não será manchada por causa de um caso onde o clube é a grande vítima. O meu lado mais puro não consegue entender que a permanência de um clube na principal divisão do futebol brasileiro vale menos do que dinheiro.
Por fim, quero acreditar que a Associação Portuguesa de Desportos, que sempre foi um time que admirei ao ponto de prestigia-lo no Canindé em duas oportunidades, não tenha aceitado qualquer tipo de suborno para que o Fluminense permanecesse na primeira divisão. Com o coração sangrando, não mais teria forças para continuar escrevendo sobre futebol caso eu esteja enganado. O meu lado mais puro anda tão amargurado que nem mesmo uma boa dose de ilusão bastaria para que a decepção fosse novamente posta na gaveta.
Mesmo não sabendo chutar uma pedra, desde pequeno sou fascinado por futebol. Nunca consegui entender muito bem o que faz do esporte uma paixão. Até hoje só consegui entender que todo brasileiro nasce querendo ser o novo Pelé. Como disse um antigo professor, "só no Brasil as crianças chutam qualquer objeto redondo que veem pela frente. Desde pequenos temos o instinto do gol".
Confesso também que o futebol sempre despertou o meu lado mais inocente. Bobo, até. Quantas e quantas vezes fui ao Morumbi apenas com o dinheiro do ingresso e alguns fiapos na carteira? Talvez não cometeria uma loucura dessas para uma entrevista de emprego, por exemplo, mas com certeza repetira a dose várias e várias vezes para ir ao Cícero Pompeu de Toledo.
O que me assombra nos últimos meses são as notícias sobre irregularidades na decisão do STJD que envolve a queda da Portuguesa à Série B. Até o meu lado mais imbecil ficou puto com tamanho escândalo. Ontem, após o promotor Roberto Senise afirmar em entrevista à Rádio Bandeirantes que há indícios de que alguém da Lusa ganhou dinheiro para escalar o atacante Héverton, passei a pedir ao céu para que isso não seja verdade. A alma de Dener não merece tamanho desprestígio.
Quero acreditar que o futebol ainda é decidido no campo. Afinal de contas, cresci ouvindo a frase "que vença o melhor". Quero acreditar também que a tradição da Lusa não será manchada por causa de um caso onde o clube é a grande vítima. O meu lado mais puro não consegue entender que a permanência de um clube na principal divisão do futebol brasileiro vale menos do que dinheiro.
Por fim, quero acreditar que a Associação Portuguesa de Desportos, que sempre foi um time que admirei ao ponto de prestigia-lo no Canindé em duas oportunidades, não tenha aceitado qualquer tipo de suborno para que o Fluminense permanecesse na primeira divisão. Com o coração sangrando, não mais teria forças para continuar escrevendo sobre futebol caso eu esteja enganado. O meu lado mais puro anda tão amargurado que nem mesmo uma boa dose de ilusão bastaria para que a decepção fosse novamente posta na gaveta.